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Treinamento x Treinadores

Quer participe de uma reunião com o presidente de uma grande corporação ou com pequenos empreendedores, sei que a principal questão que eles têm em mente é: como orientar as pessoas para que dêem o melhor de si? Depois de investir a vida inteira na área comercial e treinamentos corporativos e boa parte de minha carreira trabalhando com líderes, cheguei à seguinte conclusão: não existe melhor modelo para orientar com resultados duradouros do que o treinamento pessoal (coaching & mentoring).

O coaching está definitivamente na moda. Se até algum tempo atrás apenas os atletas tinham coaches (técnicos), hoje todas as pessoas, desde altos executivos de empresas até jovens em situação de risco, estão se familiarizando com o termo coaching. A ICF [Federação Internacional de Coaching], que começou com um pequeno número de filiados, agora conta com mais de cinco mil membros. Parece que quase todo mundo, hoje em dia, possui um coach ou deseja ter um. Atualmente, mais de 150 mil pessoas em todo o mundo são coaches profissionais, e esse número cresce dia a dia. Os terapeutas, bem como os coaches corporativos, unem-se a essa recém-descoberta profissão e dela se beneficiam. Como declarou um terapeuta em um artigo sobre coaching, numa edição da Psychotherapy Networker (Rede de Profissionais Psicoterapeutas): “A terapia, para mim, consistia em olhar para trás e descobrir por que sou do jeito que sou. O coaching enfoca o ponto em que o indivíduo se encontra atualmente, o lugar que deseja alcançar e como chegar lá.

O caráter cada vez mais desafiador da vida moderna criou um mercado para homens e mulheres capazes de prestar, por um determinado preço, um serviço que as gerações antigas desempenharam para as gerações mais jovens. Desde a Segunda Guerra Mundial, a maior mobilidade e a diminuição dos laços comunitários e familiares têm reduzido o contato entre as gerações, resultando na ruptura de muitas das estruturas de suporte de vida das pessoas. A função do coach abrange desde formas reveladoras de lidar com questões estruturais até servir como incentivador e líder pessoal.

O mestre organizacional Peter Drucker avaliou que a função do coach é “ajudar as pessoas a encontrar sua força e a edificar sobre ela”.

Em uma pesquisa apresentada em recente conferência da International Coaching Federation um grupo de especialistas estabeleceu que todos os coaches “deveriam ter a habilidade de ouvir, de criar um ambiente propício a mudanças, de facilitar a autoconsciência e de trabalhar questões pessoais, profissionais e, quem sabe, organizacionais que o cliente deseje enfocar”. Os autores do documento, Dr. Lee Smith e Dra. Jeannine Sandstrom, observaram posteriormente que “o coaching executivo é uma relação facilitadora mútua entre indivíduos, que existe [...] para o benefício de um cliente responsável por decisões altamente complexas”. No coaching executivo, uma boa interação deve conter elementos como “a habilidade de ser completamente presente, consciente e espontâneo, de fazer perguntas consistentes, de ser um comunicador claro e de aprimorar os conhecimentos do cliente”. Além disso, um coach em nível avançado deve “manter elevado nível de confiança, desafiar indivíduos em altos níveis, dizer a verdade e revelar segredos quando outros não o fariam. Também deve ser um confidente, permitindo que indivíduos adultos compartilhem todos os aspectos de sua vida, suas esperanças, bem como seus temores, desejos e necessidades, além dos sonhos que têm para si próprios e para a empresa”. Saiba mais: www.wiseinstitute.com.br


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